terça-feira, 4 de outubro de 2016

posicionamentos de crânio

São muitos os posicionamentos do crânio, por isso é necessário muita atenção ao fazer uma radiografia com qualidade e devidamente correta.
                   As principais são;
  1. AP- Antero-posterior
  2. AP axial- método de towner (Bretton, fronto-nucal, Reverchon, Worms, Altschul, grashey) de 30° a 37° caudal
  3. AP AXIAL-Towner para sela turca
  4. AP AXIAL  de mandíbula (método de towner)
  5. AP AXIAL de ATM (método de towner)
  6. AP AXIAL de arcos zigomáticos
  7. AP AXIAL de mastoides (método de towner)
  8. AP SEMI-AXIAL 30-40° (método Reverchon)
  9. AP BILATERAL TRANSORBITÁRIA  de ossos temporais(rochedo)
  10. AP SEMI-AXIAL (Reverchon), localizada para ossos temporais (rochedos)
  11. AP UNILATERAL TRANSORBITÁRIA (método de guillen)
  12. AP  para ossículos do ouvido (chaussé III)
  13. PERFIL
  14. Método de HIRTZ (submento vértice)
  • p/ base do crânio 
  • p/ arcos zigomáticos
  • p/ mandíbula
  • p/ seios paranasais
  1. MN - MENTO-NASO (WALDRON)
  2. FN - FRONTO-NASO ( CALDWEL)

POSICIONAMENTOS DE CRÂNIO


São muitos os posicionamentos do crânio, por isso é necessário muita atenção ao fazer uma radiografia com qualidade e devidamente correta.

     Para radiografarmos um crânio temos as incidências básicas que são aquelas rotineiras e obrigatórias, mas porem têm também as incidências especiais, cujas radiografias são precisas de uma determinada região e que quase não são solicitadas. É dever de todo profissional de radiologia ter em sua consciência uma noção sobre cada incidências, para que possa realiza-lo com qualidade e precisão. Neste contexto aponto aqui o método de TOWNE, ele é muito amplo para o estudo de diferentes estruturas mas é um pouco complexo, pois as angulação do RC são muito semelhantes.

Ø  CRÂNIO



*     São básicas para rotina de crânio:

AP AXIAL (Towne)

P – perfil

AP AXIAL a 15° (Caldwell) ou PA axial de 25° a 30°

PA a 0°



*     As especiais  são;

HIRTZ (submentovértice)

PA AXIAL (Haas)



METODO DE TOWNE

O método de towne  pode ser utilizado para 5 estruturas distintas existentes tanto no próprio crânio como na face, são eles;

                 I.        P/ série de crânioRC 6 CM ACIMA DA GLABELA

                       II.            P/  sela turca – RC 4 CM ACIMA DA GLABELA

                     III.            P/  arcos zigomáticosRC 2,5 CM ACIMA DA GLABELA

                    IV.            P/  mandíbulaRC NA GLABELA

                      V.            P/  ATMRC 2,5 ACIMA DA ATM OU 5 CM ANTERIOR A MÃE



                 I.        P/ série de crânioRC 6 CM ACIMA DA GLABELA



Estruturas visualizadas: fraturas de crânio, deslocamentos medial ou lateral, neoplasias e doença de paget.

Regras; paciente deve ser posicionado em DD

Angular o RC 30° em relação à LOM, ou 37° em relação à LIOM caso o paciente não consiga flexionar o pescoço.

O raio de incidir 6 cm acima da glabela.

RI 24 x 30 na longitudinal.

DoFi – 100 cm

Colimar toda região do crânio

Paciente deve estar em apneia

                     II.            P/ Sela turca – RC 4 CM ACIMA DA GLABELA               

É indicada para casos de adenomas hipofisários

Paciente: em DD

Raio central

Ø  Angulado 30° p/ processos clinóides anteriores

Ø  Angulado 37° p/ processos clinoides posteriores

Ø  Centralizado no plano sagital médio 4 cm acima

Do arco superciliar [glabela] (o RC sairá no forame magno)

Ø  Distância DFR: 1 m



OBS; ATUALMENTE NÃO SE ADOTA ESSE MÉTODO, POIS É QUASE SEMPRE SUBSTITUIDO PELA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA E/OU RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.

                   III.            P/ arcos zigomáticosRC 2,5 CM ACIMA DA GLABELA

Paciente: em DD



Raio central

Ø Inclinar o RC 30° caudal à LOM ou 37° à LIOM **

Ø Centralizar o RC 2,5 cm acima da glabela ao nível do gônio

Ø Distância DFoFi de 1 m



** caso o paciente não consiga inclinar o queixo para trazer o LOM perpendicular a superfície da mesa, poderá considerar a LIOM como referencia em vez da LOM, porém deverá angular 37° em relação a LIOM.

                  IV.            P/ mandíbulaRC NA GLABELA

Paciente: em DD, LOM perpendicular a superfície

Da mesa ou LIOM com aumento de 7° do RC



Raio central

Ø Inclinar o RC de 37° a 42° caudal ***

Ø Centralizar o RC na glabela

Ø Distância de 1 m



*** Somar 7° caudal em relação à LIOM, caso o paciente não consiga inclinar o queixo de modo a trazer a LOM perpendicular a superfície da mesa. Caso a ATM seja a estrutura de interesse utilizar um ângulo de 40° em relação à LOM.



                     V.            P/ ATMRC 2,5 ACIMA DA ATM OU 5 CM ANTERIOR A MÃE

Cuidado: o exame não dever ser realizado com a boca se há suspeita de fratura.

Fatores técnicos; filme 18 x 24 na transversal.

          Paciente: em DD – LOM perpendicular a superfície da mesa, ou a LIOM com angulação de 7° a mais do RC

PSM alinhado com a LCM

Raio central

Ø Angulado 35° caudal em relação a LOM ou 42° a partir da LIOM

Ø Centralizado 2,5 cm anteriormente ao nível das ATMs (5 cm anteriormente ao MAES.

v Prender a respiração (em apneia).